sexta-feira, 15 de agosto de 2008

De Portugal Para Itararé










Um Lusonauta de Portugal em Itararé, São Paulo, Brasil


Sou um lusonauta viajoso muito além do letral
Muito além dos ancestrais que de Portugal
Foram semear suas galeras mundo afora
E desembarcaram na América de onde sôo agora
Sou um cristão novo que deixou a inquisição
Deixou a terra-mãe em pranto e enfrentação
Saiu fundar um novo Portugal ao sul do equador
Um lusonauta peregrino em paz, em luz e amor.

Um lusonauta que deixou a Ilha da Madeira
De ancestrais e foi ser luso em terra estrangeira
E sem negar a terra-mãe, a aldeia, o berçário, o chão
Foi lusonauta em terra, mar, lavoura e sertão
Sou português criado em terra distante do ninhal
Mas sendo o que sou ainda a trovar Portugal
E tenho a bandeira, o amor, a luz, a peleja e a fé
De ser um lusonauta em terras paulistas de Itararé!

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Às Armas! Às Armas! – Ser Lusonauta é o meu país
Palavras; alma, paleta - internet como grafia e pincel
Se estou na terra em que tudo dá de maná a leite e mel
De Portugal a terra-mãe vem ao peito a iluminura matriz
Pois Portugal está no espírito altaneiro como uma asa, uma raiz
Em cravos de saudade pelo que por Portugal um trovador me fiz

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Silas Correa Leite – E-mail: poesilas@terra.com.br
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