quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Livro de Valdir Comegno A MAGIA DO RÁDIO


A MAGIA DO RÁDIO

Valdir Comegno

A Magia do Rádio, de Valdir Comegno, professor, historiador e estudioso de MPB, em formato 16,0 x 23,0 cm, em off-set, papel 75 g/m2, com 298 páginas de texto e ilustrações foi lançado pela Meireles Editorial em todo o Brasil na última semana do mês de junho de 2008. O livro focaliza todos os fatos e personalidades marcantes da história do rádio no Brasil, de sua implantação nos anos 20 até a década de 60 quando da difusão da televisão. Á história em foco começa com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada por Roquete Pinto e Henrique Morize, e que tinha por lema "trabalhar pela cultura dos que vivem em nossa terra. Nos anos 30 já tínhamos vinte e uma emissoras. O governo, então, regulamentou o funcionamento deste novo meio de comunicação, através do Decreto-lei no. 21.111, caracterizando sua finalidade educativa e a serviço dos interesses nacionais. Através do rádio, consagraram-se popularmente, nesta época, os nomes de Vicente Celestino, Araci Cortes, Francisco Alves, Sylvio Caldas, Orlando Silva, Sônia Carvalho, entre outros. Na década de 40, César Ladeira levava à loucura os ouvintes da Rádio Mayrink Veiga, ao anunciar o programa que comandava: A - e - i - o - uuuurrrcaaaa. Por sua vez, a Rádio Nacional recebia cerca de 30 mil cartas mensais de seus ouvintes. Através de programas de auditório, de radionovelas e de musicais, o rádio atingia o seu apogeu. Tornavam-se populares Carmen e Aurora Miranda, as irmãs Pagãs (Elvira e Resina), Almirante, Aracy de Almeida, Dick Farney, Odete Amaral e Renato Murce. E as revistas Carioca, Pranove, Vida Doméstica e O Cruzeiro aumentavam sua circulação com a biografia de cantores, locutores e radioatores em evidência. A década de 50 iniciou com o povo cantando Bota o Retrato do Velho, de Haroldo Lobo e Marino Pinto, uma sátira a Getúlio Vargas que retomava o poder. César de Alencar alegrava as tardes de sábado com seu famoso programa na Rádio Nacional onde Emilinha Borba era a “estrela maior”. Foram os anos dourados de Dalva de Oliveira que ''estourou” nas paradas de sucesso com “Que será”, “Tudo Acabado” e “Errei Sim”. Nora Ney também fazia sucesso no estilo "dor de cotovelo" que criou, cantando “Ninguém me Ama” e “Menino Grande”. Foi a época em que se destacaram estrelas como Linda e Dircinha Batista, Doris Monteiro, Angela Maria, Cauby Peixoto, Francisco Carlos e Ademilde Fonseca. A magia do rádio chegou ao fim nos anos 60, com a rígida censura imposta pelo Regime Militar, culminando com a intervenção na Rádio Nacional e com o fechamento da Rádio Mayrink Veiga. O livro “A Magia do Rádio” aguarda você, leitor sensível e nostálgico, relembrando os acontecimentos e nomes - com sua biografia básica -, relacionados à empolgante trajetória da radiodifusão no Brasil.

NOTAS SOBRE O AUTOR DO LIVRO "A MAGIA DO RADIO"

VALDIR COMEGNO é natural de Bauru, São Paulo, onde concluiu o curso de magistério no Colégio Guedes de Azevedo, em 1958.
Ainda em Bauru, como crítico de cinema, assinou por mais de dois anos a coluna A Outra Cara de Hollywood, no jornal Correio da Noroeste.
Professor secundário, formou-se como Geógrafo na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Diplomou-se na Faculdade de Ciências e Letras Teresa Martin, na cidade de São Paulo, habilitando-se em Estudos Sociais, História, Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política.
Ministrou aulas em diversas escolas da capital paulista, aposentando-se na Escola Estadual Caetano de Campos, na Praça Roosevelt.
Autor teatral, foi vencedor do 1° Festival Estudantil de Teatro, Região de Vila Prudente, São Paulo, com a peça Planeta Terra: Ano 2274.
Estudioso e pesquisador de música brasileira, possui coleção de aproximadamente 15 mil registros fonográficos, com inúmeras raridades.
Como historiador, “A Magia do Rádio” é seu primeiro livro.
Valdir reside em São Paulo e seu e-mail é valdircomegno@hotmail.com

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