quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Poema ENTE (E.T.)








E.(N)T.(E)


Aquele piá do filme de Chaplin Carlito
Que corre a quebrar espelhos, vidraças
Sou eu - sou eu, de olhar triste e boné

Aquele guri humilde do Cine Paradiso
Sou eu; um curumim sofrido e pobrinho
Vendendo pirulito pelas ruas de Itararé

Mas, aquele “Ser” apontando para o céu inteiro
Dizendo “Terra”, “Casa”, “Lar”
Com a pontinha do dedo indicador todo iluminado

Sou eu! Sou eu! – um peregrino estrangeiro
Á espera de virem me resgatar
Pra eu voltar para a minha casa que é do outro lado.

-0-

Silas Correa Leite
www.portas-lapsos.zip.net
E-mail: poesilas@terra.com.br
Poema da Série “Eram os Deuses Itarareenses?”



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