E.(N)T.(E)
Aquele piá do filme de Chaplin Carlito
Que corre a quebrar espelhos, vidraças
Sou eu - sou eu, de olhar triste e boné
Aquele guri humilde do Cine Paradiso
Sou eu; um curumim sofrido e pobrinho
Vendendo pirulito pelas ruas de Itararé
Mas, aquele “Ser” apontando para o céu inteiro
Dizendo “Terra”, “Casa”, “Lar”
Com a pontinha do dedo indicador todo iluminado
Sou eu! Sou eu! – um peregrino estrangeiro
Á espera de virem me resgatar
Pra eu voltar para a minha casa que é do outro lado.
-0-
Silas Correa Leite
www.portas-lapsos.zip.net
E-mail: poesilas@terra.com.br
Poema da Série “Eram os Deuses Itarareenses?”
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