Poema
Vivendo Uma Vida Direito
Para a Memória de Paulo Rolim Corrêa (Itararé-SP)
Às vezes eu fico pensando, ao escrever
Entre uma cerveja preta e um blues velho no radinho roufenho com estática
Se eu também não sou como esse aparelho fora de sintonia
Vivendo vinha vida diferente do que eu queria
Ah Itararé de uma lua de cristal prata sobre os pinheiros
Corremos atrás do que nem sabemos...
Às vezes eu fico pensando, ao olhar a chuva
Para onde vai tudo o que sou muito além do ralo ou das aparências cínicas
Se eu estou vivendo direito a minha vida de plantador de sonhos
Entre os subcretinos que consomem cenários
Ah Itararé de minha distante infância entre as purezas
O resultado do que sou me dói na poesia...
Às vezes seu pego pensando, ao entardecer
Se o que sou realmente é o que eu queria ser como seqüela de tanto horror
E um fado amargo no íntimo sola banzos que me doem na alma
E nunca mais serei um piá de olhos brilhantes...
Ah Itararé está tão longe e eu estou escrevendo chorumes
E resisto como humanus entre sem cérebros...
-0-
Silas Correa Leite – E-mail: poesilas@terra.com.br
(Cantárias de Sampa)
http://www.itarare.com.brsilas.htm/
Vivendo Uma Vida Direito
Para a Memória de Paulo Rolim Corrêa (Itararé-SP)
Às vezes eu fico pensando, ao escrever
Entre uma cerveja preta e um blues velho no radinho roufenho com estática
Se eu também não sou como esse aparelho fora de sintonia
Vivendo vinha vida diferente do que eu queria
Ah Itararé de uma lua de cristal prata sobre os pinheiros
Corremos atrás do que nem sabemos...
Às vezes eu fico pensando, ao olhar a chuva
Para onde vai tudo o que sou muito além do ralo ou das aparências cínicas
Se eu estou vivendo direito a minha vida de plantador de sonhos
Entre os subcretinos que consomem cenários
Ah Itararé de minha distante infância entre as purezas
O resultado do que sou me dói na poesia...
Às vezes seu pego pensando, ao entardecer
Se o que sou realmente é o que eu queria ser como seqüela de tanto horror
E um fado amargo no íntimo sola banzos que me doem na alma
E nunca mais serei um piá de olhos brilhantes...
Ah Itararé está tão longe e eu estou escrevendo chorumes
E resisto como humanus entre sem cérebros...
-0-
Silas Correa Leite – E-mail: poesilas@terra.com.br
(Cantárias de Sampa)
http://www.itarare.com.brsilas.htm/
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